Ver Angola

Ambiente

Central do Soyo a gás natural começou a injectar electricidade na rede

A central de ciclo combinado do Soyo, orçada em mil milhões de dólares, já começou a debitar electricidade na rede pública, produzida a partir de gás natural, anunciou o grupo Sonangol.

:

Em comunicado, a subsidiária do grupo petrolífero estatal para o sector do gás, a Sonagás, refere que a central térmica de ciclo combinado "deu início à sua operação" e que está a fornecer energia à rede eléctrica pública da cidade do Soyo, na província do Zaire.

A central é operada pela Luxerviza, empresa do grupo Sonangol vocacionada para a gestão das operações de centrais de gás natural, e "terá capacidade para, em breve, fornecer energia elétrica a Luanda".

Com duas turbinas em funcionamento, a central do Soyo produz actualmente, de acordo com a mesma informação, 22 MegaWatts (MW) de energia, com recurso à transformação do gás natural, proveniente das operações dos diversos blocos petrolíferos angolanos.

"A entrada em funcionamento desta central térmica permite à Empresa Nacional de Distribuição de Energia satisfazer as necessidades totais de energia da cidade do Soyo, de forma mais económica e com menos emissões de resíduos com impacto ambiental", sublinha a Sonangol.

A petrolífera liderada por Isabel dos Santos refere que numa segunda fase, a desenvolver "nos próximos meses", a central do Soyo será integrada na Rede Nacional de Energia, para que "possa fornecer energia eléctrica à capital, Luanda, e a outras regiões do país".

O projecto, com uma capacidade de produção instalada de 750 MW, envolve ainda a construção de uma linha eléctrica até à capital, ao longo de mais de 400 quilómetros, com 1500 torres.

Trata-se de uma das maiores obras públicas em curso em Angola, executada pela empresa China Machinery Engineering Corporation (CMEC), sendo um empreendimento considerado fundamental para reduzir o défice energético nacional.

A central de ciclo combinado do Soyo vai custar cerca de mil milhões de dólares, sendo justificada pelo executivo com as "projecções de crescimento da procura de energia elétrica no país" no médio e longo prazo.

O crescimento nacional leva à "necessidade de expansão acentuada da capacidade de produção" de electricidade no país, justifica o Governo.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.