"Estamos cada vez mais confiantes que no mercado actual [a Cobalt] pode fechar negócio em Angola ou ser comprada por uma grande operadora", escreveu Anish Kapadia, analista na Tudor Pickering Holt, citado pela agência financeira Bloomberg.
Os comentários, que levaram as acções da Cobalt para uma subida de 28 por cento, que compara com a queda de 81 por cento nos 12 meses anteriores, surgem poucos dias depois de a empresária Isabel dos Santos ter anulado um acordo que previa a compra pela Sonangol da participação da petrolífera em dois blocos, negociada anteriormente por 1,5 mil milhões de dólares.
A Cobalt detém uma participação maioritária de 40 por cenro no bloco 20/11, face aos actuais 30 por cento da Sonangol e outros 30 por cento da BP, enquanto no bloco 21/09 a empresa pública detém 60 por cento e a petrolífera norte-americana 40 por cento.
