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ANIP volta a assinar investimento privado. Mais fábricas e um centro comercial estão a caminho

Foram 13 as propostas de investimento assinadas na passada segunda-feira pela Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP). Os novos projectos, avaliados em 24 milhões de dólares, deverão criar cerca de 400 empregos directos.

Andy Feliciotti:

De acordo com José Chinjamba, administrador da agência angolana, citado pelo Expansão, as novas propostas de investimento estão ligadas aos sectores da energia, indústria, prestação de serviços, comércio e construção civil. Na sua maioria serão implementados em Luanda.

O responsável justificou a preferência dos investidores pela capital tendo em conta as condições disponíveis no que diz respeito a infra-estruturas, instalações de energia e água e vias de acesso. No entanto, referiu que já se nota uma tendência de mudança, havendo empresários que já se instalam na província, dando o Cuando Cubango como exemplo.

Entre os projectos apresentadores está a construção, gestão e exploração de um centro comercial da empresa Kelombe Investment Group. A ser erguido na zona do Kikuxi, em Viana, e avaliado em mais de nove milhões de dólares, o novo shopping irá garantir mais de 148 postos de trabalho, 111 dos quais para nacionais.

No sector da energia foi assinado em contrato com a AEE Power, avaliado em mais de um milhão de dólares. A empresa, de origem espanhola, dedica-se à prestação de serviços na área das infra-estruturas de energia eléctrica. Ainda de acordo com o Expansão, a empresa encarregar-se-á da reabilitação de infra-estruturas de iluminação pública em Mbanza Congo, no Zaire.

Já na área industrial foram assinados dois novos contractos. O primeiro, avaliado em 1,5 milhões de dólares, foi rubricado pela empresa das Ilhas Maurícias Amspapel. O objectivo é a construção de uma fábrica de papel higiénico em Luanda. Já o segundo investimento chega da Polónia, através da Gerada International Group e visa também a construção de uma unidade industrial, desta feira de flocos de milho, igualmente em Luanda.

O investimento privado chega também da China, como já vem sendo habitual. Cinco empresas do maior país asiático executarão projectos nos sectores da construção civil e comércio, avaliados em mais de um milhão de dólares cada.

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