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Comércio

Rota marítima directa quer transformar Angola em plataforma para a exportação de produtos brasileiros

Intensificar as trocas comerciais e, quem sabe, tornar Angola numa plataforma para exportação de produtos brasileiros para outros países de África. A pretensão foi dada a conhecer pelo embaixador do Brasil no nosso país, que defendeu a abertura de uma rota marítima directa entre os dois países.

Odebrecht:

A abertura de uma rota marítima directa entre Angola e Brasil traria vantagens para as trocas comerciais entre os dois países. Desta forma, e segundo declarações de Norton de Andrade Mello Rapesta à Angop, o nosso país poderia tornar-se numa plataforma de distribuição dos produtos brasileiros em África, bem como a nova fronteira agrícola para o Brasil.

Sobre as relações comerciais entre os dois países, o embaixador sublinhou que para além da balança comercial “existem outras questões mais importantes por tratar, tal como logística, linhas directas de transportes marítimos entre Angola e Brasil, o incentivo ao maior conhecimento sobre Angola no Brasil e trazer turistas para cá, por serem matérias que geram negócio”, cita a Angop.

Norton de Andrade Mello Rapesta vê Angola como um país de oportunidades. Ainda assim, considera que nos falta tecnologia, know how e formação que o Brasil está capacitado para fornecer. “Nós temos de um nível muito adaptável à realidade angolana, porque as nossas condições são muito semelhantes, em termos culturais, históricos, de climas e de solo”.

Na perspectiva do diplomata, é a falta de conhecimento dos empresários brasileiros sobre o mercado angolano que tem servido como obstáculo aos investimentos. No entanto, esta é uma realidade que o embaixador pretende alterar. “Os empresários brasileiros não conhecem devidamente o mercado angolano. Logo, quando conhecerem o suficiente ou melhor, registar-se-ão mais investimentos do Brasil em Angola. E é isso que eu quero provocar”, explicou.

No que toca à concessão de vistos, a Embaixada do Brasil em Angola concede em média 90 vistos por dia. No entanto, do Brasil para Angola, explicou Norton Rapesta, o número de vistos emitidos ainda é insignificante, sobretudo os de curta duração para turismo, porque há um grande desconhecimento no Brasil sobre as oportunidades existentes em Angola, sobre as possibilidades turisticas, sobre os hotéis e a diversidade.

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