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Comércio

Grupo italiano investe 27 mil milhões de kwanzas em matadouro e centro de distribuição

São dois projectos levados a cabo pela italiana Inalca. Um no Cuando Cubango, o outro em Luanda. O investimento ultrapassa os 27 mil milhões de kwanzas e destina-se à construção de um matadouro e um centro de distribuição. O primeiro deverá estar concluído dentro de dois meses.

Alexandra Beier / Reuters:

Trata-se de um investimento do grupo italiano Cremonini, através da Inalca JBS Spa, especializada na produção, tratamento e distribuição de produtos alimentares que se prepara para abrir um matadouro no Cuando Cubango. A informação foi avançada ao Semanário Económico pelo administrador delegado do grupo, Luigi Pio Scordamaglia.

O empreendimento, que está a ser edificado numa área de 50 hectares, vai permitir funcionar uma cadeia completa de carne bovina, desde a criação, abate, embalagem até à comercialização. Numa primeira fase o objectivo é trabalhar para o mercado angolano, seguindo-se a África subsariana e no futuro outros mercados do continente. Ainda assim, e de acordo com o administrador, a aposta maior centra-se na produção de “carne com os mais elevados índices de qualidade e segurança”, cita o Semanário Económico.

O matadouro será equipado com tecnologia moderna para o processamento da carne, embalagem e comercialização com capacidade de abate de 500 cabeças de gado bovino por dia.

Para além do matadouro, a Cremonini prevê ainda construção de um centro de distribuição em Luanda onde “serão concentrados todos os produtos frescos produzidos em Angola”, como carne, pescado, frutas e produtos hortícolas. O projecto, fruto de uma parceria público-privada, ainda não tem data definida para o arranque.

Em jogo estão mais de mais de 27 mil milhões de kwanzas que serão investidos em fases sucessivas, e destinam-se aos dois empreendimentos.

O grupo Cremonin está em Angola desde 1980. Durante uma década foi o principal fornecedor de carne congelada e conservas às forças armadas angolanas. Segundo declarações de Luigi Pio Scordamaglia ao Semanário Económico, “o mercado angolano representa para o grupo só na Inalca sete por cento, que é uma parte importante visto que trabalhamos em 50 países”.

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