O esclarecimento do BPI foi divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa em reacção a uma notícia do Jornal de Negócios, segundo o qual o "BPI põe Angola à venda”, reforçando que o "BPI tem operação angolana à venda".
O jornal adianta que a Goldman Sachs "está a sondar potenciais interessados no BFA" e que "a venda da operação é uma das soluções para a redução da exposição do grupo de Fernando Ulrich ao mercado angolano, exigida pelo Banco central Europeu".
Em resposta, o BPI diz que o Banco BPI "está a estudar soluções para acomodar o limite de exposição a grandes riscos decorrente da exposição do Banco de Fomento Angola ao Estado Angolano e ao Banco Nacional de Angola", lembrando que o mesmo "tema" foi "desenvolvidamente" apresentado em comunicado publicado no passado 16 de Dezembro.
"Para acomodar o limite de exposição a grandes riscos acima mencionados, são possíveis várias soluções, tendo o Banco BPI contratado duas instituições financeiras internacionais para lhe prestar apoio na análise e exploração dessas soluções", refere o comunicado.
O BPI acrescenta ainda que "até ao momento" não tomou qualquer decisão quanto à solução a adoptar e que prestará informação ao mercado logo que ocorram desenvolvimentos que o justifiquem.