O responsável apresentava, esta quarta-feira, o relatório sobre as insuficiências do sector eléctrico em Angola, no seminário de validação do relatório de análises das lacunas do sector energético, no âmbito da iniciativa de energia sustentável para todos. Miguel Barreto explicou que manter o desenvolvimento do sector hídrico como prioridade chave e envolver o sector privado, constituem os grandes desafios para o país, escreve a Angop.
Angola registou um forte aumento do consumo de energia nos últimos anos, ao mesmo tempo que também aumentou a sua capacidade de produção disponível e a extensão das redes de distribuição. Os números são positivos e tendem a prosseguir em escala ascendente, com fortes perspectivas de crescimento até 2025.
No que toca aos recursos energéticos utilizados no país, destacam-se a lenha, o carvão vegetal, as hídricas, as energias renováveis e o petróleo como as grandes representantes da economia, com cerca de nove biliões de barris de reserva, equivalentes a cerca de 15 anos de produção.
Relativamente a Energia e Desenvolvimento Económico, o consultor revelou que os subsídios dos combustíveis em Angola representavam até ao ano 2014 cerca de 3,7 por cento. Relativamente à economia do sector, entre 2012/2013 as receitas aumentaram de 14 mil milhões de Kwanzas para 26 mil milhões de kwanzas.
Com o objectivo de criar um sistema energético que satisfaça a procura nacional de energia de forma segura e eficiente, o secretário de Estado dos Petróleos, Aníbal Silva, presente no evento, deixou claro que o governo está a realizar projectos a médio prazo de grande escala para o alcance dos objectivos, lê-se na Angop.