Segundo um comunicado da Embaixada de Angola na Nigéria, a que o VerAngola teve acesso, a angolana salientou-se com a criação, em 2019, do projecto 'Insónia Vocacional', que tinha em vista "despertar o talento de 100 jovens angolanos do município de Viana para enfrentarem os desafios de formação e empoderamento".
Sobre o prémio, Zinga Suama considerou que este tem uma importância significativa para a sua carreira de empreendedora, dado que "aumenta a sua visibilidade" e a do país.
Citada no comunicado, disse ser o "reconhecimento profissional" nas áreas em que opera, reforçando o compromisso e valorizando os trabalhos que concretizou até ao momento.
"É o reconhecimento profissional nas áreas que actuo (diplomacia e empreendedorismo social). Ele reforça o compromisso e o valor dos trabalhos que realizei até aqui e é uma motivação pessoal para a continuidade dos projectos sociais que muito têm beneficiado as nossas comunidades além de ser um instrumento de valorização e avanço na minha carreira diplomática", disse.
Mas afinal quem é Zinga Suama? A angolana possui um mestrado em Estudos Globais e Relações Internacionais, bem como uma licenciatura em Gestão de Recursos Humanos.
No seu currículo soma oito anos de experiência a trabalhar em organizações da sociedade civil nos domínios de envolvimento cívico, paz e segurança focados em recursos humanos, sendo que, segundo o comunicado, "trabalha por contrato na sede da União Africana em Addis Ababa".
Entre outros aspectos, salienta-se, como anteriormente mencionado, o facto de ter criado e lançado o projecto 'Insónia Vocacional' e de ser actualmente membro da 4.ª Assembleia Geral Permanente da UA- ECOSOCC (representando o país na referida assembleia), bem como coordenadora de Sustentabilidade do Comité do capítulo Yali-Angola (2022-2024).
Já a RAYLF diz respeito a um programa da Fundação Real Africana de Adeyeye Enitan Ogunwusi (OJAJA II), tendo como patrono o ex-Presidente da Nigéria Goodluck Ebele Jonathan, "com a missão de redefinir o espírito de riqueza e resiliência dos reinos africanos que incorpora princípios de identidade, prosperidade económica, herança cultural criativa e capacidade humana".
"Desde a sua criação em 2019, a fundação tem catalisado aspirações de jovens a transformarem e reconstruírem uma nova fronteira económica
capaz de dar a África vantagens competitivas", lê-se no comunicado, que adianta que o seu enfoque "celebra a obstinação do espírito empreendedor, de liderança e inovação dos jovens africanos para promover uma plataforma inter-regional capaz de escalar empresas, quebrar fronteiras e conquistar posições globais".