Tratam-se das províncias de Luanda, Cunene, Moxico, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge, segundo informa o Governo, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
"A iniciativa terá duração até Outubro deste ano e abrangerá, inicialmente, sete províncias do país: Luanda, Cunene, Moxico, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge", lê-se na nota.
Subordinada ao lema 'Facilita a minha vida', a campanha tem em vista o tratamento de "doenças como tumores, traumas e malformações congénitas, com a expectativa de operar mais de 300 pacientes entre um total de cinco mil potenciais doentes".
Segundo a Angop, a equipa cirúrgica conta com mais de 200 profissionais, como por exemplo anestesistas, cirurgiões, maqueiros, etc.
Leonardo Inocêncio, secretário de Estado para Área Hospitalar, disse que a iniciativa irá diminuir as despesas relacionadas com a transferência de pacientes entre províncias e para o estrangeiro, bem como contribuir para a redução da lista de espera por cirurgias.
Segundo o responsável, citado pela Angop, um dos objectivos é realizar o diagnóstico, fornecer tratamento e acompanhamento desses pacientes, além de os identificar e encaminhar para as instituições de forma precoce, tendo acrescentando que no primeiro dia da iniciativa, a lista de pacientes para as consultas no referido hospital alcançou uma média de 150, garantindo que o hospital reúne as condições para a equipa actuar e resolver os problemas de diversas pessoas.
Já Carlos Zeca, director-geral do Josina Machel, informou que as operações em Luanda vão ser feitas no Josina Machel e no Anzacot de Menezes.
Também explicou que a campanha pretende reduzir o número de pacientes com problemas maxilo-facial. "Muitos desses cidadãos nunca tiveram contacto com médicos e alguns já estão na lista de espera há bastante tempo, por isso a direcção do hospital resolveu fazer esta campanha de forma massiva, para diminuir o número de pacientes com problemas de maxilo-facial", referiu, citado pela Angop.