Na ocasião, o governante "mostrou-se satisfeito" com o grau de execução física das obras, refere uma nota do Governo do Cunene, a que o VerAngola teve acesso.
O titular da pasta da Energia e Águas disse ainda que as "duas barragens serão complementadas com a construção de dois canais, um que parte do Ndué até a localidade de Embudu, município do Cuanhama, numa extensão de 75 quilómetros com a construção de chimpacas no seu percurso" e "outro que vai transportar a água do Calucuve até às localidades de Ondjiva, numa extensão de 100 quilómetros, também com a construção de chimbacas".
Além do prazo de conclusão das barragens, segundo o comunicado, foram ainda mencionados outros prazos relativos ao enchimento das mesmas. Assim, o governante adiantou que nos finais do presente ano se vai concretizar o enchimento da barragem do Ndué e até finais do próximo ano o enchimento da barragem do Calucuve.
"Adiantou que até 2025, as barragens serão todas concluídas com os respectivos canais, sendo que nos finais deste ano será feito o enchimento da barragem do Ndué e até os finais de 2024 o enchimento da barragem do Calucuve", lê-se na nota.
As obras – que ocorrem a bom ritmo – foram visitadas pelo ministro e pela governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, que na ocasião "receberam explicações detalhadas da parte dos empreiteiros e da fiscalização das obras", acrescenta a nota.
Relativamente à execução física de ambas as barragens, a do Ndué está à volta dos 20 por cento, ao passo que a da barragem do Calucuve ronda os cerca de 14,70 por cento.
"A cargo da construtora Shinohydro, a barragem do Ndué terá uma capacidade de armazenamento de 170 mil metros cúbicos. Já a barragem do Calucuve a cargo do consórcio Omatapalo Mota-Engil, terá uma capacidade de armazenamento de 140 mil metros cúbicos", refere ainda o comunicado.