O lançamento do projecto teve lugar nesta Terça-feira, na aldeia de Chiela, município de Cacongo, segundo um comunicado do Governo Provincial de Cabinda.
"Um projecto de produção agro-florestal da empresa Mamaland, Lda (Grupo Mota-Engil Angola), designado 'Centro de desenvolvimento clonal de cacau', foi lançado Terça-feira, 25 de Julho, na aldeia de Chiela, município de Cacongo, com o arranque da construção, numa primeira fase, de 10 mil/metros quadrados, dos 20 mil/metros quarados de área de viveiros cobertos previstos, para a produção de cacau, mandioca, banana, feijão e moringa, entre outros produtos", lê-se na nota.
A iniciativa, que está orçada em um milhão de dólares, criou 203 empregos, cujos 75 já se encontram preenchidos. No entanto, perspectiva-se alcançar os "1673 empregos directos até 2027, para produzir semestralmente 450 mudas, que vão permitir, futuramente, expansões anuais de 375 hectares", informa o governo provincial.
O acto de lançamento contou com a presença de Mara Quiosa, governadora da província de Cabinda, que na ocasião destacou a "importância da agricultura na diversificação da economia do país", tendo ainda augurado "a inclusão, num futuro breve, da componente da indústria de transformação".
Além disso, citada no comunicado, também reconheceu a contribuição que o projecto "aporta à empregabilidade local e valorizou a colaboração com a Escola Agrária do Dinge".
Por sua vez, Ricardo Sousa, director técnico do Campo de Multiplicação de Mudas, realçou que esta iniciativa colocará a província "no mapa mundial do cacau, procurando ser uma referência de economia sustentável".
Recorde-se que em Maio do ano passado, a Mota-Engil disse estar a apostar na agricultura em território angolano, com o desenvolvimento de um projecto sustentável de produção de cacau em Cabinda, ambicionando pôr a província no mapa mundial do cacau.