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Reabertos dois postos fronteiriços entre Angola e RDC

Foram reabertos, esta Terça-feira, dois postos fronteiriços entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC). Em causa estão os postos de Kimbata (Uíge) e o do Luau (Moxico), cuja abertura aconteceu cerca de dois anos depois de terem sido encerrados devido à covid-19.

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No posto de Kimbata, a cerimónia foi testemunhada por José Carvalho da Rocha, governador da província do Uíge e, do lado da RDC, por representantes do governador da província do Baixo Congo.

Por sua vez, o acto no posto do Luau contou com a presença de Gonçalves Muandumba, governador do Moxico, e de Tchinhama Mutombo, ministro congolês do Turismo e Desenvolvimento da província do Lualaba.

Ao falar no âmbito da cerimónia, o governador do Uíge considerou que a abertura do posto fronteiriço de Kimbata irá animar as trocas comerciais entre os dois países bem como aproximar a população de Angola e da RDC.

Citado pela Angop, José Carvalho da Rocha admitiu igualmente que as relações entre Angola e a RDC são longas e chegadas, esperando que esta abertura traga benefícios mútuos.

"Aproveitamos essa oportunidade para unirmos os nossos povos e fazermos os nossos negócios, e subsequentemente tirarmos vantagens iguais", indicou.

Do lado da RDC, o representante do governador do Baixo Congo admitiu que esta reabertura assinala um marco importante para as relações comerciais entre os dois países, escreve a Angop.

Já no posto do Luau, o governador do Moxico também considerou que a abertura daquele posto possibilitará mais troca de produtos, fortalecendo a economia de Angola e da RDC.

Também citado pela Angop, Gonçalves Muandumba falou na necessidade de "se afinar todos os mecanismos de segurança" visando combater práticas ilícitas: "Há toda a necessidade de se afinar todos os mecanismos de segurança, para que haja uma fronteira funcional, sem estímulo do contrabando".

Do outro lado da fronteira, Tchinhama Mutombo indicou que a abertura deste posto se traduz na efectivação dos pedidos da população de ambos os países, prevendo que esta medida possa ajudar na economia de Angola e de RDC.

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