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Angola e Namíbia projectam abertura de novos postos fronteiriços ainda este ano

Angola e Namíbia tencionam abrir novos postos na fronteira ainda este ano. Do lado angolano, as províncias do Cunene, Namibe e Cuando Cubango poderão vir a ser a futura ‘casa’ destes novos postos.

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Esta medida tem como intuito o fomento das relações comerciais e de solidariedade entre os dois países e, segundo Simão Milagres, director de Comunicação Institucional e Imprensa do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), este desejo é resultado da colaboração que existe entre Angola e a Namíbia no domínio migratório.

Citado pela Angop, o responsável – que falava na abertura da segunda reunião bilaterail entre o SME e a Direcção de Controlo de Migração e Cidadania da República da Namíbia – revelou que as províncias do Cunene, Namibe e Cuando Cubango poderão vir a acolher os novos postos.

Já do lado namibiano, os novos postos poderão abrir em Ruacaná, Oshikango e Rundu.

Há várias pessoas em ambos os países com necessidade de "fazer as suas vidas" e chegar a um consenso geral, baseado nos artigos 2.º e 3.º do protocolo de simplificação e isenção de vistos entre os dois países, indicou o responsável, citado pela Angop.

Sobre o pedido de um visto para circulação em ambos os países, o responsável esclareceu que este caiu com o surgimento do cartão de munícipe: "No caso de Angola, colocava-se a necessidade de se emitir um cartão residente fronteiriço, mas com aparecimento do cartão único do munícipe, fica mais facilitado este documento que dá acesso para emitir o passe de travessia para os residentes ao longo da fronteira", disse, citado pela Angop.

Na ocasião, Maria João Chipalavela, vice-governadora provincial da Huíla para o sector Político, Social e Económico, salientou que a "reunião vem consolidar mais a cooperação entre os dois países irmãos, no domínio migratório, na perspectiva da entrada e saída de cidadãos angolanos e namibianos para promover as trocas comerciais, capitalizar investidores de interesse e manter os laços de solidariedade".

O certame vai durar três dias e pretende chegar a respostas para a melhoria da circulação da população de Angola e Namibia, entre outros assuntos.

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