Este período teve início às 00h00 de Sábado, dia 9 de Julho, terminando no final desta Sexta-feira. Durante sete dias a bandeira nacional esteve hasteada a meia haste e foram cancelados todos os espectáculos e manifestações públicas.
A homenagem ao ex-Chefe de Estado foi justificada pelo próprio João Lourenço no Decreto Presidencial que impunha o luto nacional. O PR considerou José Eduardo dos Santos como "uma figura ímpar da Pátria Angolana, à qual se dedicou desde muito cedo, tendo tido relevante participação na luta contra a colonização, na conquista da Independência Nacional, na consolidação da Nação Angolana, na sua afirmação no contexto das Nações, na conquista da paz e reconstrução e reconciliação nacionais".
No âmbito do falecimento do antigo Presidente, e ainda com a indefinição vivida no que diz respeito ao funeral, o Governo criou espaços públicos nas 18 províncias do país para homenagem e apresentação de condolências.
Em Luanda, na Praça da República, desde Segunda-feira que centenas de cidadãos, entidades políticas, diplomáticas, eclesiásticas e outras passam pelo memorial para recordar os feitos de JES em prol de Angola.
João Lourenço esteve presente na "abertura" deste local, prestando homenagem e escrevendo no livro de condolências. Seguiram-se-lhe deputados, magistrados, sociedade civil, membros de partidos políticos e diplomatas estrangeiros residentes em Angola, refere a Angop.
Recorde-se que o ex-Presidente José Eduardo dos Santos morreu aos 79 anos, em Barcelona, após doença prolongada. Governou Angola desde 1979 até 2017, sendo substituído pelo actual Presidente da República, João Lourenço.