Em Angola, a contribuição alemã possibilitará ao ACNUR reforçar suas actividades de registo e documentação, assim como saúde básica, educação, protecção, abrigamento, acesso à água e saneamento básico e iniciativas voltadas para a promoção de meios de vida, no Assentamento de Refugiados do Lóvua, na Província de Lunda Norte.
Um comunicado remetido ao VerAngola refere ainda que, regionalmente, além de oferecer resposta emergencial, promove ainda a inclusão de refugiados nos sistemas nacionais e busca fortalecer a auto-suficiência por meio da educação, treinamento vocacional e oportunidades de sustento e apoio para a maior integração entre as comunidades de refugiados e de acolhimento.
Esta contribuição integra o Plano Regional do ACNUR para a Resposta a Refugiados (RRRP) da RDC, que tem como objectivo ajudar 1,1 milhão de refugiados da RDC em sete países vizinhos, e soma-se aos 4,4 milhões de euros já oferecidos pela Alemanha para a resposta emergencial em 2021.
Há mais de uma década que a RDC - um país que sofre uma das mais difíceis e duradouras crises humanitárias na África - gerou centenas de milhares de refugiados que têm sido acolhidos em todo o continente africano, incluindo Angola (23.536), Burundi (79.662), República do Congo (19.791), Ruanda (74.696), Uganda (573.406), República Unida da Tanzânia (78.571) e Zâmbia (58.911).