Filomeno Vieira Lopes – que concorria com outros dois candidatos, Américo Vaz e Luís Nascimento – substitui Justino Pinto de Andrade, que lidera o Bloco desde a sua fundação, e que passa agora a assegurar a vice-presidência. Muata Sebastião, da mesma candidatura, foi eleito secretário-geral.
Segundo Vítor Osvaldo, votaram 192 eleitores, dos quais 126 escolheram Filomeno Vieira Lopes. Américo Vaz obteve 41 votos e Luís Nascimento 23.
O Bloco Democrático, registado no Tribunal Constitucional desde 20 de Outubro 2010, é uma das seis forças políticas que compõem a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), terceira maior força política, com 16 deputados no Parlamento.
Após a eleição, Filomeno Vieira Lopes disse, citado pelo Novo Jornal, que "a permanência na CASA-CE vai ser discutida pelos militantes em próximas reuniões".
Antes das eleições, Filomeno Vieira Lopes tinha dito à mesma publicação que o Bloco Democrático quer contribuir para reforçar uma "frente de oposição" ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975), nas eleições de 2022.