O custo da matéria-prima, as vias de acesso, o ineficaz abastecimento de energia eléctrica, o fornecimento de água e a mão-de-obra qualificada são os motivos apontados pelo responsável para justificar a baixa competitividade no país.
Citado pela Angop, o responsável admitiu que "os empresários não podem ter custos baixos, se não tiverem insumos baixos e tão pouco matéria-prima a custos baixos".
Apesar de reconhecer os esforços do Governo em querer melhorar o panorama actual, Vicente Soares considerou que "muito ainda há por ser feito".
"A energia tem melhorando bastante, mas ainda não cobre a demanda, e a água continua a ser quebra cabeça", afirmou.
Ao falar sobre "A Competitividade das Empresas Angolanas" num seminário, o presidente da CCIA disse que as restruturações tributárias, administrativas e o programa Simplifica 1.0 poderão ajudar a melhorar a competitividade, contudo, ainda demorará até se verem resultados.
O responsável aproveitou ainda a ocasião para pedir que as empresas nacionais se preparem para futuros desafios, sublinhando os acordos ligados à ZCLA e à SADC.
No seu entender é preciso "melhorar a competitividade e enfrentar a Zona de Comércio Livre, que a sua implementação depende do sector privado".
Aproveitou ainda para afirmar que para que uma empresa se torne competitiva, a nível internacional, é preciso aumentar a sua cota de mercado e potencializar o seu lucro.