Segundo António da Silva, presidente do Conselho de Administração da ZEE, o sector alimentar lidera a lista, com três projectos. Segue-se o ramo da energia com dois projectos e os sectores de cerâmica, siderurgia, habitação, farmacêutica e centro de inspecção de veículos automóveis, com um projecto cada.
Avaliados num total de 77 milhões, 495 mil e 609 dólares, dos dez projectos aprovados, cinco são de origem angolana, dois do Ruanda e os restantes três pertencem à Índia, Eritreia e Alemanha (cada um com um projecto), escreve a Angop.
António da Silva fez ainda saber que se estima que, quando os novos projectos estiverem a operar por completo, sejam gerados um total de 1087 novos empregos.
Citado pela Angop, António da Silva informou que apesar do investimento captado no primeiro semestre deste ano, a ZEE ainda necessita de cerca de 60 milhões de dólares para as áreas de expansão e aumento da produtividade.
O responsável aproveitou a ocasião para fazer um balanço sobre a ZEE: em dois anos, a zona económica especial registou mais de 6000 postos de trabalho, resultantes da operação de dez projectos, pertencentes a lista de 40 iniciativas aprovadas entre 2018 e 2020.
Dez dos 40 projectos encontram-se a operar por completo, 10 estão em fase de montagem de equipamentos e os restantes estão em construção.