De acordo com as contas do Expansão, baseadas em recibos de transferências feitas por clientes este mês, adquirir moeda estrangeira no mercado informal fica mais em conta do que realizar uma transferência bancária para o estrangeiro.
A título de exemplo o jornal analisou um recibo de transferência, concretizada a 12 de Julho por um banco. Segundo a análise do Expansão, na transferência de 1500 euros, cada euro teve um custo de 833,5 kwanzas, já com as comissões incluídas. Por sua vez, no mercado informal a moeda europeia estava a ser comercializada a 815 kwanzas.
Relativamente ao valor de taxa de câmbio diária, o preço do euro no banco custou 9,38 por cento a mais do que a taxa, uma vez que no mercado formal a moeda europeia estava a valer 762 kwanzas. Já nas ruas da capital, o euro tinha um custo de 6,95 por cento a mais do que a taxa.
Assim, no mercado informal cada euro custou menos 18,5 kwanzas do que na banca comercial, escreve o Expansão.
Conclui-se assim que adquirir moeda estrangeira nas ruas é mais barato do que fazer uma transferência bancária para o estrangeiro.
Os custos das comissões e taxas varia de banco para banco e da quantia de dinheiro que os clientes querem transferir, sendo que quanto maior a quantia, mais barato será a transferência.