Aquela rua já testemunhou muitas histórias, permitindo afirmar que representa o percurso histórico angolano.
Citado pela Angop, Carlos Bumba, guia de turismo, informou que rua foi palco de uma grande variedade de comércio, como a borracha, o marfim, o vinho, entre outros.
Ao falar numa mesa redonda que tinha como tema central a "Rua dos Mercadores – Memórias Partilhadas", o guia explicou que os edifícios da rua "são herança judaico-cristã, em que a parte de cima é residência e a de baixo é comércio".
"Mas também haviam quintalões onde eram armazenados os escravos, facilitando assim o comércio devido a proximidade do Porto de Luanda", completou.
O responsável também realçou que aquela rua contém uma parte da cultura do país, que está contada nos grafites, e defendeu ser preciso preservar esse património.