De acordo com uma fonte o Departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias, citada pela Angop, a medida terá sido tomada após uma denúncia.
O hotel foi cercado e, esta manhã, começaram a ser colhidas amostras biológicas dos hóspedes para teste à covid-19.
Segundo a mesma fonte, a cerca manter-se-á até serem conhecidos os resultados dos testes laboratoriais.
Em consequência destes acontecimentos, estão reunidos desde as 07h00 o Governo Provincial da Huíla, o Gabinete de Saúde e a Polícia Nacional.
Uma funcionária do hotel - situado no centro da cidade do Lubango - expressou à agência a sua surpresa em relação ao cerco. Egilda Dias relatou que os funcionários ficaram impedidos de aceder à unidade hoteleira, enquanto que os colegas que trabalharam no turno da noite não puderam sair.
Explicou ainda que o hotel está “com uma taxa de ocupação razoável”, sendo que “curiosamente” a maior parte dos ocupantes teria chegado de Luanda.
Recorde-se que a capital - em conjunto com um bairro do Cuanza Norte - se encontra sob cerca sanitária devido a ser o epicentro da pandemia no país, com mais de três centenas de infectados.
A província da Huíla, que até ao momento não regista casos positivos, conta desde esta Segunda-feira com um m laboratório do tipo PCR-RT doado por Portugal. Estaria previsto o início de testes à covid-19 na província em cerca de 11 dias.
