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Construção da nova sede da Comissão Nacional Eleitoral arranca este mês

A construção da nova sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em Luanda, deverá arrancar ainda este mês, um projecto orçado em cerca de 44 milhões de dólares que deverá reduzir os gastos com o arrendamento de instalações.

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O projecto foi esta Quinta-feira analisado pelo plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Em declarações à imprensa no final da reunião, o porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, disse que o projecto, a ser implementado em Luanda, na zona dos Coqueiros, encontra-se na sua fase inicial.

Segundo Lucas Quilundo, o Ministério das Finanças procedeu já ao pagamento da indemnização à entidade gestora da antiga fábrica de refrigerantes onde será erguida a obra, e à entrega formal das chaves daquela ao Gabinete de Obras Especiais aconteceu no passado dia 10 deste mês.

Lucas Quilundo, que também é membro da CNE, disse que na reunião desta Quinta-feira os membros do plenário tomaram contacto com algumas peças do projecto, cujas obras deverão arrancar ainda este mês, para concluir em Dezembro de 2021.

O responsável não indicou os custos da obra que, segundo a Angop, serão de 44,7 milhões de dólares.

O porta-voz da CNE referiu que com a construção da nova sede, a instituição deixa de partilhar instalações, em regime de coabitação de condomínio com outras entidades.

"A CNE está aqui instalada, mas como se pode ver compartilha o edifício com uma sede bancária, com outros serviços públicos e privados e inclusive com residências particulares", referiu.

A construção da nova sede vai também proporcionar novas valências, nomeadamente a possibilidade de congregar vários serviços e funções, que no momento não estão integradas no actual edifício.

"Sobretudo aquelas que são importantes em períodos eleitorais, nomeadamente o gabinete de observação eleitoral, um centro de imprensa e um anfiteatro, que terão a capacidade e a função de igualmente servir de centro de credenciamento dos jornalistas e centro de divulgação dos resultados", apontou.

Lucas Quilundo observou que a nova sede terá igualmente um centro de escrutínio nacional, que considerou "um serviço de extrema importância" em períodos eleitorais e neste momento não existe.

"O que vem acontecendo até aqui é que, em períodos eleitorais, o centro de escrutínio é instalado em edifício arrendado, mas tem sido utilizado o Centro de Convenções de Talatona, com recursos avultados para o arrendamento destas instalações", frisou.

O membro da CNE sublinhou a poupança que será feita com a integração, numa única instalação, das várias valências para o processo eleitoral.

Na reunião foram apreciados, entre outros assuntos, o plano nacional de actividades de 2020, a perda de mandatos de dois membros da administração eleitoral, por incompatibilidade de funções.

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