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Educação

Autoridades do Bié denunciam vandalização de escolas

As autoridades da província do Bié denunciaram a vandalização de cerca de 70 escolas, nos últimos quatro meses, período de suspensão das aulas devido à covid-19.

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O director municipal da educação no Cuito, capital do Bié, Ângelo Chissule, citado pela Angop, referiu que foram vandalizadas escolas do ensino primário e do I ciclo do ensino secundário, estando já o Serviço de Investigação Criminal a investigar o caso.

Ângelo Chissule disse que está a ser feito o levantamento dos meios furtados e outros atos de vandalismo, como a destruição e retirada de janelas, portas, telhados e louça sanitária, para se avaliarem os prejuízos.

Segundo o director do gabinete provincial de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior no Bié, José Daniel, nesta fase da pandemia tornou-se difícil conjugar as acções de vigilância das instituições de ensino e o patrulhamento nos bairros.

José Daniel frisou que não é responsabilidade da Polícia Nacional proteger as instalações escolares durante a noite, mas sim das escolas, através da contratação de empresas de segurança privadas.

O responsável salientou que a Brigada Escolar tem apenas a função de garantir a segurança, ordem e tranquilidade pública dos estudantes, ainda assim, os 43 efectivos destacados são insuficientes, havendo necessidade de reforço de mais 50 polícias.

"O papel da Polícia não visa garantir as instalações das escolas na calada da noite, mas assegurar a protecção física dos utentes", reforçou.

Sobre a contratação de empresas de segurança privada, Ângelo Chissule referiu que anteriormente as escolas primárias e secundárias do I ciclo tinham seguranças privados, mas depois de abolidas, em 2019, as comparticipações financeiras dos encarregados de educação, tornou-se insustentável a manutenção desse serviço.

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