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Vera Daves: crise é “oportunidade” para acelerar investimento e aliviar dívida

A ministra das Finanças, Vera Daves, considerou esta Quarta-feira que a crise “é uma oportunidade” para acelerar as transformações necessárias ao crescimento do investimento privado em Angola, além das iniciativas de alívio da dívida.

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As declarações de Vera Daves, citadas num comunicado do Ministério das Finanças, foram proferidasno âmbito de uma reunião ministerial promovida pelo Fórum de Paris e da presidência saudita do G-20 (grupo que junta as 19 maiores economias mundiais e a União Europeia), na qual a ministra participou a convite do seu homólogo francês Bruno Le Maire.

A titular da pasta das Finanças sinalizou a “parceria frutífera” de Angola com as instituições multilaterais e bilaterais, bem como a agenda de reformas para captação de investimento privado, “a fim de promover um melhor ambiente de negócios”.

Angola aderiu à iniciativa do G-20, de suspensão temporária do serviço da dívida, e, paralelamente, tem levado a cabo outras abordagens com credores, “que têm gerado poupanças significativas” e “deverão colocar Angola em melhor posição de promover o desenvolvimento económico”, adianta o comunicado do ministério.

O documento não refere a renegociação da dívida que está em curso com a China, segundo o que tem sido veiculado pela imprensa.

Vera Daves abordou ainda as iniciativas do Governo para enfrentar “os choques provocados pela covid-19” e os investimentos feitos na melhoria da infra-estrutura para enfrentar esta crise de saúde pública.

A reunião teve como lema “Enfrentar a crise da Covid-19: restaurar fluxos sustentáveis de capital e financiamento robustos” e decorreu em formato de video-conferência, contando com a participação de vários ministros das Finanças, governadores de bancos centrais e altas individualidades da economia e das finanças.

A ministra Vera Daves participou no painel de abertura da conferência, ao lado da directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e do presidente do Banco Mundial, David Malpass.

Os ministros das Finanças da Coreia do Sul e do México, respectivamente Hong Nam Ki e Arturo Herrera, intervieram no mesmo painel.

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