As agências situavam-se nas províncias de Luanda, Cunene, Cuanza Sul, Benguela, Huíla, Namibe, Cuando Cubango, Malanje, Uíge, Cabinda, Lunda Sul, Moxico e Bengo, avança a Angop.
O encerramento das dependências bancárias foi confirmado pela direcção de Marketing e Imagem do BPC, que não avançou mais detalhes em relação a este procedimento.
Inicia-se assim o início de um processo de despedimentos no maior banco público angolano, que viu os seus activos deteriorarem-se nos últimos sete anos, com prejuízos acumulados, até Dezembro de 2019, de 404,7 mil milhões de kwanzas.
De acordo com uma lista publicada no final de Junho, a província de Luanda testemunhará o encerramento de 22 valências do banco, numa primeira fase.
O banco refere que os clientes das agências e postos encerrados poderão transferir os seus processos para outras dependências em funcionamento.
Recorde-se que, no quadro do encerramento destas agências, o BCP prevê o despedimento de mais de 1600 trabalhadores, tendo em conta uma recapitalização e reestruturação do banco.
Os funcionários serão indemnizados em valores na ordem dos 18 mil milhões de dólares, acrescidos de um prémio.
O Banco de Poupança e Crédito, cujo maior accionista é o Estado (75 por cento) detinha o maior número de pontos de atendimento no país, com mais de 300.