Zarin Charanyia, de 16 anos, decidiu lançar a Fundação porque “tem um forte passado em Angola”, e embora esteja actualmente a estudar em Mumbai, na Índia, “criou uma ligação muito forte com o país”. A jovem empreendedora considera ter uma forte empatia e ligação com a comunidade angolana e ambiciona “poder ajudar quando vê pessoas a sofrer em condições precárias e dar o mais que puder para contribuir para a diminuição dessas condições”.
A Fundação nasce da necessidade de contribuir com diferenças positivas na comunidade, reiterando já a o caminho aberto pelo grupo no que à formação de recursos humanos nacionais diz respeito, com a criação, por exemplo, da sua Academia de Formação, que contribui para a capacitação intelectual dos angolanos.
No dia do seu lançamento, após um primeiro levantamento de necessidades, a Noble Care Foundation visitou o lar de meninas da Associação de Apoio a Crianças Abandonadas (AACA), no Distrito Urbano da Ingombota, e ainda a Remar, Organização Não-Governamental que providencia programas educacionais e de saúde para pessoas que lutam contra a dependência do álcool e estupefacientes, para a entrega de bens de primeira necessidade.
A fundação pautará a sua actividade em diferentes áreas, como o levantamento de necessidades de associações, hospitais, clínicas ou outras instituições que precisem de apoios de bens perecíveis e não perecíveis, na formação de pessoas através de seminários e palestras com foco em nutrição, prevenção de doenças mortais que assolam as comunidades como a malária, HIV e a febre amarela ou higiene como forma de prevenir outras doenças e cuidados de saúde. Também o tema da importância da educação e combate ao trabalho infantil serão um dos pilares da Fundação.
“A educação não tem limites e é isso que faz a diferença na vida de cada um e lhe dá a possibilidade de ser o que quiser”, afirma Zarin Charanyia, como co-fundadora e presidente da Noble Care Foundation em comunicado remetido ao VerAngola.
