Segundo o ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social de Angola, Jesus Maiato, o país "precisa de cooperação que deixam marcas de inteligência e mais-valia nos cérebros dos angolanos", aludindo a parceria com o Governo do Japão.
"Agradecer o empenho das partes por termos esses resultados que se consubstanciam na formação nesse período de 7200 formados, em aproximadamente 10 anos, no âmbito desse programa de cooperação, onde formamos cidadãos angolanos competentes", disse.
O governante falava no Centro de Formação Profissional de Construção Civil (CENFOC) de Luanda, durante a cerimónia de encerramento das turmas-piloto dos cursos de longa duração, nomeadamente construtor de edificações, montador de estruturas metálicas e assistente de topografia.
Recordou que a parceria de uma década com o Governo japonês permitiu igualmente a formação de pedreiros, ladrilhadores, carpinteiros, pintores, eletricistas prediais, construtor de edificações, soldadores e serralheiros.
Dirigindo-se aos formados, referiu que no âmbito do Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE), aprovado em Abril pelo Presidente da República com a disponibilização de 21.000 milhões de kwanzas para combater o desemprego, existem várias oportunidades para os jovens.
"Vamos desenvolver também no âmbito do PAPE outros programas complementares como a dos estágios profissionais para que os jovens formados agreguem valor real no exercício da sua actividade, vamos também destacar a questão do empreendedorismo os jovens formados", assegurou.
Por seu lado, o representante da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, na sigla inglesa), Yoshihiro Miyamoto, agência do Governo japonês também valorizou a cooperação técnica com Angola, realçando que a mesma gerou "bons frutos para o futuro".
"E estamos felizes em poder apoiar o CENFOC, vamos encerrar esse projeto em agosto o que não simboliza que o centro vai acabar e creio que o centro dará outros bons frutos porque aqui deixamos valores", sublinhou.