Num comunicado, Pedro Cruchinho, presidente da Comissão Executiva do Banco Económico, acrescenta que a manutenção da notação ao BE para depósitos em moeda nacional representa também "um passo muito importante para a credibilidade e notoriedade" da instituição bancária.
"A manutenção deste nível de notação representa um passo muito importante para a credibilidade e notoriedade desta instituição, uma vez que confirma a nossa solidez financeira e a nossa capacidade de gestão num contexto macroeconómico particularmente exigente", comentou Pedro Cruchinho.
Segundo o comunicado, trata-se da terceira avaliação que a Moody's realiza "como reflexo do compromisso com a transparência e rigor da actividade financeira desenvolvida pelo Banco Económico".
"Para a atribuição do ‘rating’ B3, a Moody's realizou uma análise criteriosa da actividade e da robustez financeira do Banco Económico. Foram referidos como factores determinantes para a manutenção desta notação a estrutura de financiamento do banco, fortemente assente numa base estável de depósitos, bem como em métricas robustas quanto à liquidez, tanto em moeda local, quanto em divisas", acrescenta-se na nota.
Por outro lado, destaca o Banco Económico, a Moody's "enalteceu as melhorias no ‘governance’", bem como a estratégia e o posicionamento do modelo de negócio do banco para fazer face aos desafios do contexto macroeconómico nacional.
O Banco Económico, anteriormente Banco Espírito Santo Angola (BESA) renomeado em 2015, depois da falência da casa mãe em Portugal, o Banco Espírito Santo (BES), é um banco angolano sediado em Luanda e conta com 62 balcões e postos, bem como 11 centros de empresa.
Como accionistas o Banco Económico conta com a Lektron Capital SA (30,98 por cento), Geni Novas Tecnologias SA (19,9 por cento), Sonangol EP (16 por cento), Sonangol Vida SA (16 por cento), Novo Banco SA (9,72 por cento) e Sonangol Holding Lda (7,4 por cento).