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Economia

Reformas corajosas colocaram Angola no caminho certo

O economista-chefe do Banco Africano de Exportações e Importações, Hippolyte Fofack, revelou que Angola está no bom caminho devido às “reformas corajosas” feitas pelo Presidente João Lourenço, depois de o país ter estado "a sangrar" nos últimos dois anos.

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“Angola estava a sangrar há um ou dois anos, e chegámos a pensar se iam honrar os compromissos”, considerou o economista-chefe em entrevista à Lusa durante os Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), que terminaram no dia 14 de Julho, em Abuja, na Nigéria.

“Angola, que sempre foi um bom cliente do banco, está a honrar os compromissos e está outra vez a crescer devido a reformas difíceis feitas pelo Presidente”, disse Hippolyte Fofack, acrescentando: “Chegar ao poder e fazer o que ele fez, a nível pessoal e estratégico, foi notável, é corajoso para um líder e começam-se a ver os resultados no crescimento e no aumento do sentimento empresarial”.

O grande desafio para Angola é conseguir “sustentar as reformas, mas tendo em conta o que o Presidente já fez, tomando decisões muito arriscadas logo no princípio, estamos confiantes que está comprometido com a boa governação e vai criar o ambiente certo para o crescimento inclusivo”, afirmou o economista-chefe na entrevista.

O optimismo sobre Angola surge na mesma altura da divulgação de um relatório sobre o comércio intra-africano, que dá conta da necessidade de aumentar as trocas comerciais entre os países africanos para potenciar o desenvolvimento económico.

Desde 2016, o Afreximbank já financiou Angola no valor de 1,4 mil milhões de dólares, a que se juntam mais dois mil milhões até 2020, sendo 500 milhões desembolsados até final do ano, disse o director do departamento de avaliação do crédito, Samuel Loum, em entrevista à Lusa.

O Afreximbank é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, 1993. Tem um capital de 11,9 mil milhões de dólares e está sediado no Cairo.

Os accionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e sub-regionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, para além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.

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