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Petrolífera ENI apresenta lucros de 900 milhões de dólares no segundo trimestre

Os lucros líquidos ajustados da petrolífera italiana ENI, ligada à exploração de gás natural liquefeito, alcançaram os 900 milhões de dólares, um aumento de 66 por cento face ao período homólogo de 2017, de acordo com o relatório de contas divulgado.

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A petrolífera, líder do consórcio que explorará a 'Área 4', ao largo de Moçambique, falhou assim as previsões de analistas, que apontavam para os mil milhões de dólares.

No relatório, a Eni salientou "o progresso significativo" na decisão final de investimento no projecto de extracção de gás natural liquefeito (LNG) Rovuma LNG, nomeando a entrega do plano de desenvolvimento da primeira fase do projecto ao governo moçambicano.

A empresa sublinhou ainda o sucesso na exploração petrolífera no bloco 15/06, em Angola.

A produção de hidrocarbonetos no segundo trimestre foi de 1,863 milhões de barris por dia, um aumento de 5,3 por cento face ao período homólogo de 2017, que registara 1,771 milhões de barris por dia.

O crescimento da produção deveu-se à expansão de projectos como Ochigufu (Angola), Zhor (mar Mediterrâneo), Nooros (Egito), Jangkrik (Indonésia), OCTP (Gana), Nene (Congo), ao aumento da produção em Kashagan (Cazaquistão), Val d’Agri (Itália) e à entrada em Abu Dhabi.

No relatório de contas, a Eni estima que a produção até ao final do ano seja 4 por cento superior ao valor de 2017. A petrolífera espera que este crescimento seja consequência do preço do barril de brent, aliado à produção esperada e à expansão prevista para algumas operações.

No primeiro semestre do ano, as vendas de LNG da empresa subiram 54 por cento para 5,4 mil milhões de metros cúbicos, com a maioria deste a ser vendido no mercado asiático.

Os lucros operacionais da Eni subiram 152 por cento no segundo trimestre de 2018 face a igual período de 2017, de 1193 milhões de euros para 3000 milhões de dólares.

A Eni integra o consórcio composto pela portuguesa Galp, a sul-coreana Korea Gas e a moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, que vão explorar a 'Área 4', ao largo do Moçambique. Esta zona tem capacidade para a produção de 7,6 milhões de toneladas de LNG por ano.

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