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Ambiente

Banco Mundial empresta 150 milhões para levar água e saneamento a um milhão de angolanos

O Banco Mundial vai financiar com 150 milhões de dólares o alargamento da cobertura da rede de saneamento e de distribuição de água potável em Angola em 1,2 milhões de pessoas, nos próximos seis anos.

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A informação consta do documento de suporte a este empréstimo, aprovado pela administração do Banco Mundial a 21 de Junho último, ao qual a Lusa teve acesso, que representa um financiamento adicional ao Projecto de Desenvolvimento Institucional do Sector da Água (PDISA2), para reforçar a cobertura da rede pública de água ao domicílio em nove cidades do país.

Este financiamento soma-se aos 110 milhões de dólares para um projecto para melhorar o desempenho de 300 estabelecimentos de cuidados primários de saúde em Angola, aprovado em Março, e a outro, de 130 milhões de dólares, para desenvolvimento de projectos de agricultura comercial, aprovado em Maio.

Só em 2018, a administração do Banco Mundial já aprovou empréstimos a Angola no valor de 390 milhões de dólares, em projectos que contam ainda com financiamento nacional garantido pelo Governo.

No caso deste financiamento adicional ao PDISA2, o projecto visa intervenções nas cidades do Lubango (capital da Huíla), Ndalatando (capital do Kwanza Norte), Dundo (capital da Lunda Norte), Luena (capital do Moxico), Moçâmedes (capital do Namibe), Cuíto (capital do Bié), Uíje, Malanje e Huambo (capitais das províncias com o mesmo nome).

"O projecto não se concentra apenas em construir mais e melhores infra-estruturas. Vai continuar a fortalecer as instituições do sector e proporcionar ao Governo as ferramentas para reformar e melhorar o sector das Águas e do Saneamento", explicou Olivier Lambert, director do Banco Mundial para Angola.

Este financiamento adicional permitirá aumentar a cobertura dos serviços de água e saneamento nas cidades-alvo e fortalecer a capacidade institucional das autoridades provinciais do sector, da Direcção Nacional de Águas, do Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e Água e do Instituto Nacional de Recursos Hídricos de Angola.

A parte angolana do projecto será garantida com um empréstimo de cerca de 100 milhões de dólares, atribuído pela Agência Francesa de Desenvolvimento.

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