Depois de vários meses de estudo sobre a eficácia do produto em laboratório e em campo, tendo como voluntários várias pessoas dos municípios de Luanda, Fernanda Samuel, responsável pela investigação, afirmou que o “Eco Repelente” está apto para ser comercializado.
O produto, que tem como vantagem um princípio activo de 82,5 por cento, em relação aos repelentes convencionais que possuem apenas 50 por cento, é natural, ecológico, biodegradável, e é o resultado da pesquisa de várias plantas e da extracção do óleo de sementes.
De acordo com a Angop, o objectivo da investigação científica é contribuir para a redução da taxa de mortalidade provocada pela picada do mosquito, já que a segunda causa de mortalidade no país é a malária, protegendo ainda a pele e evitando o uso de substâncias químicas nocivas.
A investigadora salientou que o próximo passo, depois de concluídos todos os processos legais, será apresentar o produto à sociedade em geral e disponibilizá-lo para consumo.
Segundo a Fernanda Samuel, existem no mercado vários tipos de repelentes, mas estes possuem muitos elementos químicos, e os mosquitos acabam por ganhar anti-corpos, por isso decidiu procurar por outro tipo de repelente.
A investigadora enalteceu o facto do Estado apoiar as instituições de ensino para o desenvolvimento de pesquisas como o “Eco Repelente”, já que esta faz parte de um projecto coordenado pelo Ministério do Ambiente, no âmbito do seu programa de combate contra a malária.