De acordo com o documento, assinado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, de 11 de Julho, a compra destina-se ao "reforço" do controlo do espaço aéreo e assim "salvaguardar os objectivos estratégicos nacionais".
Esta compra, em material não especificado no documento, será feita através da empresa Simportex, em representação do Ministério da Defesa Nacional de Angola, à China National Aero-Technology Import & Export Corporation (CATIC).
Entre outros produtos militares, a estatal chinesa CATIC comercializa drones, aviões e helicópteros, para várias utilizações.
O ministro da Defesa da China, Chang Wanquan, iniciou na Quarta-feira uma visita de 48 horas a Angola, para reforço da cooperação no domínio militar.
Para esta manhã estava previsto o início das conversações bilaterais, em Luanda, na sede do Ministério da Defesa Nacional.
Os três ramos das Forças Armadas Angolanas contam com mais de 100.000 militares, sector que representa 7,24 por cento de todas as despesas do Estado previstas no Orçamento Geral do Estado de 2017, equivalentes a 3,1 mil milhões de dólares.