A informação foi avançada Terça-feira à agência Lusa pela coordenadora da secção de vacinação do Gabinete Provincial de Saúde de Luanda, Felismina Neto, que disse que há ainda muita resistência por parte da população em aderir à campanha.
"Umas porque dizem que a vacina causa esterilidade, porque não podem beber, porque mata, enfim, as pessoas ainda mostram muita resistência", lamentou a responsável.
Segundo Felismina Neto, ainda há muitas pessoas por vacinar, sobretudo no distrito do Kilamba Kiaxi, onde Sexta-feira foi lançada a campanha, que deveria ter terminado na Terça-feira.
Para exemplificar a quantidade de pessoas por vacinar, Felismina Neto disse que no Gabinete Provincial de Saúde de Luanda foram montados dois postos de vacinação, um para viajantes e o outro para a população, salientando que Terça-feira apenas foram vacinadas no primeiro 40 e no segundo cerca de 200 indivíduos.
Felismina Neto disse que até Sexta-feira vão ser utilizadas todas as estratégias para se atingir os números previstos, recorrendo-se inclusive à vacinação porta a porta, mantendo-se depois dessa data a rotina.
A campanha envolve no terreno 269 brigadas e 3.000 técnicos.