Os números, que até aqui marcavam a produção em pouco mais de 13 mil hectolitros produzidos (equivalente a um milhão e 300 mil litros) poderão subir para 18 mil (1.800.000 litros) ainda este mês, de acordo com declarações do director da empresa, Marc Mayer, à Angop.
O engajamento de mão-de-obra nacional, combinada com algum know-how estrangeiro e a reactivação de uma segunda linha de enchimento – até aqui paralisada por falta de matéria-prima – têm-se provado uma aposta acertada, desafiando as dificuldades na aquisição de divisas.
A produção de 15 a 20 mil garrafas por hora é agora uma luz ao fundo do túnel para cerca de 200 trabalhadores dispensados devido às dificuldades económicas que o país atravessa. Aos poucos, a cervejeira tem recuperado o seu espaço no mercado, assim como o tempo perdido, e pondera recontratar pessoal.
“O mercado e a situação financeira estão a melhorar e, quanto mais melhorias se registarem mais vamos procurar aumentar a produção e os turnos, recrutando, paulatinamente, os antigos trabalhadores da fábrica”, prometeu Marc Mayer, em declarações à Angop. O responsável acrescentou ainda que “de Janeiro a Março a situação conjuntural melhorou. Em Abril já foi muito melhor e esperamos que continue assim".
A EKA é considerada uma das maiores e mais antigas unidades fabris da cidade do Dongo, na província do Cuanza Norte. A Empresa Angolana de Cerveja funciona com 107 trabalhadores e abastece, para além da sua própria província, Luanda e o Huambo. À medida que o futuro permitir, os planos traçam-se a pensar nas Luandas, Norte e Sul.
