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Franceses da Accor vão gerir rede de 50 hotéis e criar 3000 empregos em Angola

Os franceses da Accor vão gerir a rede de hotéis do grupo angolano AAA, permitindo a abertura de 50 unidades e a criação de 3000 postos de trabalho até 2017, segundo acordo assinado esta sexta-feira em Luanda.

Accor Hotels:

Trata-se de um dos três acordos empresariais assinados durante o fórum económico Angola-França, no âmbito da visita de Estado que o Presidente francês, François Hollande, está a realizar à capital angolana. "A França confia no futuro económico angolano. Sentimo-nos impressionados com o potencial de Angola", afirmou o chefe de Estado francês na intervenção neste fórum, durante a qual reconheceu a necessidade de diversificar a cooperação económica entre os dois países, "que ainda se cinge muito ao petróleo".

"Investir em Angola significa transmitir uma mensagem de confiança à população angolana e à economia angolana", disse Hollande, perante uma plateia composta por dezenas de empresários dos dois países.

No âmbito deste fórum foi também assinado um acordo entre a petrolífera francesa Total e a angolana Sonangol para "reforçar a cooperação" e "acelerar as actividades de exploração" dos recursos petrolíferos em Angola. Prevê ainda o desenvolvimento da capacidade de operação da Sonangol. Este acordo foi sublinhado pelo Presidente francês, ao garantir que "permitirá prosseguir este ritmo de investimento nos próximos anos".

Um terceiro acordo - além de várias cartas de intenção - foi assinado na presença de François Hollande, nesta caso visando a modernização, até 2022, do Instituto Nacional de Meteorologia de Angola (Inamet), através de uma parceria com o instituto público Météo Française Internationale (MFI) e a empresa angolana LTP Energia.

Não foram revelados os montantes financeiros dos três acordos assinados neste fórum empresarial.

O Presidente francês anunciou ainda que a transportadora aérea Air France vai avançar com um terceiro voo semanal entre Paris e Luanda.

"Tudo isto revela que estamos num movimento de amplificação e de diversificação das relações económicas", sublinhou Hollande, antes de se referir à necessidade de Angola "facilitar" alguns trâmites, como pagamentos do Estado, regras fiscais e acesso a divisas. "Para que as empresas possam investir em Angola com maior facilidade", disse ainda.

Agricultura, planeamento urbano, transportes, energia e água, infra-estruturas, comunicações e geologia e minas são áreas prioritárias identificadas desde 2014, no relançamento das relações bilaterais, na cooperação económica entre Angola e França.

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