A informação consta de um despacho presidencial de 12 de Junho, autorizando o ministro das Finanças a "conceder os créditos orçamentais necessários e a proceder ao enquadramento do projecto na linha de crédito do Eximbank", instituição bancária dos Estados Unidos da América que financia as exportações do país.
O mesmo despacho aprova o contrato-quadro de prestação de serviços para a execução do projecto de intervenção relativo à remodelação, modernização e readaptação das oficinas de manutenção de material circulante ferroviário em Luanda, Lobito, Humbo e Lubango, por 500 milhões de dólares.
A reabilitação da rede ferroviária nacional, infra-estrutura destruída pela guerra civil, custou, entre 2005 e 2015, cerca de 3,5 mil milhões de dólares, de acordo com informação avançada em Fevereiro pelo ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás.
A reabilitação, sobretudo por empresas chinesas, das três linhas nacionais edificadas durante o período colonial - Caminho de Ferro de Benguela, Caminho de Ferro de Luanda e Caminho de Ferro de Moçâmedes -, envolveu um investimento público de 3,5 mil milhões de dólares em 2.612 quilómetros de rede e na construção de raiz de 151 estações ferroviárias.