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Perto de 740 profissionais de saúde beneficiam de formação no estrangeiro

Um total de 741 profissionais de saúde encontram-se a receber formação e especialização no estrangeiro. Deste número, quase metade (364) são na área de medicina geral e familiar.

: Facebook MINSA
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Segundo um comunicado, entre os formandos no estrangeiro, 136 estão em Cuba, seguindo-se Portugal (117 formandos) e o Brasil (111 formandos).

Já no país, adianta a nota citada pela Angop, encontram-se em formação 9110 profissionais, cujos 4059 médicos internos em estágios rotativos em 39 especialidades, 3954 enfermeiros numa dezena de cursos de especialização, entre outros.

Estes dados foram divulgados no Domingo, em Portugal, num encontro entre Sílvia Lutucuta, ministra da Saúde, e parceiros. O coordenador e gestor técnico do Projecto de Formação de Recursos Humanos para a Cobertura Universal de Saúde em Angola, Job António, entre outras entidades, participaram nesta reunião, que visou analisar os avanços do projecto de formação e especialização de 38.000 profissionais de saúde até 2028.

Um dos destaques da reunião foi o caso dos 117 bolseiros enviados para Portugal no mês passado para uma formação intensiva com duração de três meses.

Em virtude de dificuldades temporárias no acesso a divisas, os bolseiros obtiveram inicialmente um auxílio financeiro limitado, cuja situação foi rapidamente admitida pela titular da pasta da Saúde, que deixou orientações aos órgãos responsáveis no sentido de regularizarem a situação com urgência, escreve a Angop.

Assim, para lidar com esta situação, uma equipa da Unidade de Implementação do Projecto está em Portugal desde 11 deste mês, tendo sido desenvolvido um plano com o objectivo de pagar os subsídios atrasados, que será implementado em duas etapas e dará prioridade aos casos mais urgentes.

"O futuro do nosso sistema de saúde depende da qualidade dos nossos quadros. Este investimento é estrutural e estratégico para a soberania sanitária do país, por isso reforçamos o compromisso do Executivo na formação e especialização de 38.000 profissionais até 2028, em alinhamento com a Estratégia Nacional para a Cobertura Universal de Saúde", refere ainda o comunicado, citado pela Angop.

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