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Pescaria de polvo e fábrica de derivados de gesso entram em funcionamento em Benguela

A província de Benguela ganhou dois novos empreendimentos, nomeadamente uma pescaria de polvo e uma fábrica de derivados de gesso, que foram inauguradas, recentemente, pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

: Facebook Governo Provincial de Benguela
Facebook Governo Provincial de Benguela  

De acordo com uma nota do Governo Provincial de Benguela, a que o VerAngola teve acesso, a cerimónia de inauguração, que decorreu na passada Sexta-feira, foi testemunhada pelo Governador Provincial de Benguela, Luís Nunes.

Lima Massano, ao falar na ocasião, referiu que os dois empreendimentos vêm dar resposta à "linha de trabalho que o Executivo pretende continuar a desenvolver", que se prende com a "diversificação da economia e o aumento da oferta de bens e serviços para a população".

Citado na nota, o ministro considerou que têm de "continuar a criar condições" para que fábricas deste estilo continuem a aparecer em Angola. "Temos que continuar a criar condições para que unidades do género continuem a surgir no nosso país", afirmou.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica considerou igualmente que, "com estes empreendimentos o Governo está a aumentar a produção nacional, criar postos de trabalho para juventude e ao mesmo tempo melhorar a condição de vida dos cidadãos", lê-se no comunicado.

A pescaria designa-se de 'Mormolo' e está situada na localidade da Caota. Segundo a Angop, a infra-estrutura contou com um investimento na ordem dos 13 milhões de euros e possui uma capacidade de 100 toneladas mensais.

"Esta é uma fábrica de processamento das mais modernas a nível do país e de África, com padrões de exigência europeus", fez saber um dos accionista da unidade, Miguel Seabra, acrescentando que esta é a primeira unidade fabril em Angola certificada para explorar polvo pela União Europeia.

Citado pela Angop, o accionista disse ainda que na passada Sexta-feira realizou-se a primeira exportação, com 30 toneladas de polvo a serem enviadas para Portugal. Em termos internos, disse que a pescaria já está a dar resposta ao mercado nacional e acrescentou: "Temos uma embarcação que também é fábrica. Sai para uma maré de vinte dias, com dois turnos, e além da captura processa, congela e embala".

Já a fábrica de derivados de gesso situa-se no município da Catumbela. De acordo com a Angop, a unidade fabril é capaz de processar 400 mil toneladas de gesso em pó anualmente.

Relativamente à matéria-prima, João Gourgel, presidente do Conselho de Administração da fábrica, informou que não precisam de importar dado que obtém material das rochas de Santa Clara, comuna do Dombe Grande, escreve a Angop.

Apresentando um capital social de um milhão de dólares, a unidade exportou o seu primeiro contentor na passada Sexta-feira, informou ainda o responsável, que não avançou pormenores. "Temos planos de exportar a rocha de gesso, a razão de 600 mil toneladas, numa primeira fase para países africanos, como a República Democrática do Congo, a República do Congo, a Costa do Marfim, o Ghana e a Nigéria", acrescentou, citado pela Angop.

De salientar que o acto inauguração foi testemunhado pelo secretário do Presidente da República para o Sector Produtivo, Isaac dos Anjos, os ministros do Comércio e Indústria, da Economia, das Pescas e Recursos Marinhos, entre outros.

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