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AIPEX celebra contratos de investimento no valor de mais de 213 milhões de dólares

A Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) assinou, esta Terça-feira, dois contratos de investimento privado, no valor total de 213.649.280,59 de dólares.

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Os contratos – segundo uma nota da AIPEX, a que o VerAngola teve acesso – foram firmados com a Naval Indústria de Bens Alimentares e Saboaria e a Fozkudia Parque Industrial.

Foram signatários dos contratos Lello Francisco, presidente do Conselho de Administração (PCA) da AIPEX, Domingos Agostinho, representante do projecto Naval Indústria de Bens Alimentares e Saboaria, e Maria Mendes, representante do projecto Fozkudia Parque Industrial.

Os documentos ora firmados, de acordo com o comunicado, visam actividades como a produção de massa alimentar, moageira de farinha de trigo, fuba de milho e farelo, assim como a produção de bolachas, biscoitos e fabrico de caixas em cartão canelado.

Os projectos vão ser implementados na capital, prevendo-se a geração de mais de 1000 empregos directos. "Os mesmos serão implementados na província de Luanda, estando previstos a criação de 1332 postos de trabalho directos, dos quais 1300 para trabalhadores nacionais", lê-se na nota da AIPEX.

Segundo Maria Mendes, citada pela Angop, a linha de produção de bolachas – uma das quatro linhas de produção do projecto – será capaz de processar 720 toneladas por mês, num investimento avaliado em 12 milhões de dólares.

Já a unidade fabril da Naval Indústria de Bens Alimentares e Saboaria, avaliada em 201,64 milhões de dólares, vai dedicar-se à produção de massa alimentar, farinha de trigo, fuba de milho, farelo, entre outros, tendo, na ocasião, Domingos Agostinho referido que a iniciativa se encontra composta por três fábricas, das quais uma capaz de produzir 800 toneladas por dia e as restantes 150 toneladas por dia cada.

O responsável da Naval Indústria de Bens Alimentares e Saboaria disse ainda que a empresa quer, até ao fim do próximo ano, dar resposta "às necessidades do país". "Pretendemos, até ao final de 2024, responder às necessidades do país, em mais de 50 por cento e contribuir na redução das importações neste segmento alimentar", indicou, citado pela Angop.

Já Lello Francisco disse que "a implementação desses projectos representa o aumento da capacidade de produção nacional e enquadra-se no esforço do país com vista à melhoria da produção de alimento".

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