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Exportações diminuem 32 por cento no 1.º trimestre de 2023 em termos homólogos

As exportações angolanas, essencialmente sustentadas pelo petróleo, registaram, no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, uma diminuição de 32,3 por cento do valor total das vendas para o exterior, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

De acordo com as "Estatísticas de Comércio Externo do 1.º Trimestre de 2023" do INE, resultado das transacções comerciais de Angola no comércio internacional, a balança comercial do país teve um saldo positivo de 2,2 biliões de kwanzas, no primeiro trimestre do ano em curso, devido às vendas do petróleo, principal produto de exportação, apesar da queda do preço.

O documento consultado esta Terça-feira pela Lusa indica que o primeiro trimestre deste ano ficou marcado por uma diminuição de 32,3 por cento do valor total das exportações, comparativamente ao mesmo período de 2022, e um aumento de 12,5 por cento das importações no período homólogo.

No período em análise, a Ásia liderou os destinos das exportações angolanas, com 56,3 por cento, seguindo-se a Europa, com 31 por cento, e a América do norte, com 3,6 por cento, em relação ao valor total.

No que se refere às importações, Angola recorreu sobretudo ao continente asiático (44,6 por cento), seguidamente Europa (37,7 por cento), América do norte (7,5 por cento), e América central e do sul (5,1 por cento).

Já para as importações, Angola recorreu à China, com 17,3 por cento, em segundo lugar à Portugal, com 11,5 por cento, aos Países Baixos, com 9,8 por cento, à Índia, com 7,1 por cento e aos Estados Unidos da América, com 6,7 por cento.

No mesmo período, os principais parceiros africanos das exportações de Angola foram a África do Sul, com 72,4 por cento, a República Democrática do Congo, com 11,6 por cento, a Namíbia, com 5,8 por cento, o Gana, com 2,2 por cento, e o Congo, com 1,8 por cento, em relação ao valor total do continente africano.

Angola fez importações no continente africano, no primeiro trimestre do ano em curso, na África do Sul (61,6 por cento), Namíbia (10,8 por cento), Argélia (4,4 por cento), Egipto (3,4 por cento), e Gana (3,2 por cento).

Nos três primeiros meses do ano, constatou-se que foram exportados maioritariamente combustíveis minerais (93,5 por cento), seguindo-se pérolas, pedras e metais preciosos com 5 por cento, do valor total das exportações.

As máquinas e aparelhos (22,3 por cento), combustíveis minerais (20,2 por cento), produtos alimentares (11,3 por cento), veículos e outros meios de transporte (10,3 por cento) e produtos químicos (9,0 por cento) lideraram as importações entre Janeiro e Março de 2023.

Segundo a classificação por grandes categorias económicas de bens, durante o período em análise, lideraram as exportações os combustíveis e lubrificantes, com 93,1 por cento, fornecimentos industriais não especificados em outra categoria, com 5,9 por cento, e bens alimentares, com 0,4 por cento em relação ao valor total.

"Nas importações foram: bens de capital (excepto equipamentos de transporte), suas partes e acessórios, com 23,8 por cento; fornecimentos industriais não Especificados em outra categoria, com 21,7 por cento, e combustíveis lubrificantes, com 20,0 por cento, em relação ao valor total", refere a estatística.

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