Segundo a nota de informação estatística sobre o crédito do Banco Nacional de Angola (BNA), consultada pela Lusa, 90,37 por cento da cifra representou o endividamento do sector privado (empresas privadas e particulares) e 9,63 por cento o endividamento do sector público (administração pública e empresas públicas).
A nota realça que o endividamento do sector público não financeiro totalizou, neste período, 497,12 mil milhões de kwanzas, dos quais 51,81 por cento referentes à administração pública e 48,19 por cento às empresas públicas, representando um crescimento de 84,51 mil milhões de kwanzas.
Em relação ao endividamento do sector privado, este registou um aumento de 379,72 mil milhões de kwanzas, ao passar de 4,29 biliões de kwanzas em Maio de 2022 para 4,67 biliões de kwanzas em Maio do ano em curso.
"Sendo que o endividamento das empresas privadas não financeiras era correspondente a 3,68 biliões de kwanzas com um aumento de 231,31 mil milhões de kwanzas e o endividamento dos particulares correspondia a 980,69 mil milhões de kwanzas", refere-se na nota.
No domínio do sector real, em Maio de 2023, o crédito bruto ao sector não financeiro alocado à economia real somou 1,26 biliões de kwanzas, representando 24,24 por cento sobre o crédito total bruto do sector bancário.
O crédito bruto concedido no âmbito dos avisos do BNA de fomento ao setor real totalizou 878,09 mil milhões de kwanzas, o que correspondia a 69,66 por cento do total do crédito ao sector real.
Segundo ainda o banco central, o crédito à habitação concedido aos particulares, no período em análise, totalizou 168,57 mil milhões de kwanzas, dos quais 52,59 mil milhões de kwanzas foram concedidos ao abrigo do aviso n.º 09/2022 de 6 de Abril.
