As provas estão marcadas para os dias 23 e 24 de Junho e testam alunos da 6.ª e 12.ª classes – seleccionados de forma aleatória – nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos, de todas as províncias do país, serão distribuídos por 37 centros de exame (escolas).
A capital, Luanda, contará com cinco centros distribuídos por três municípios: Luanda, Cazenga e Belas.
Segundo o secretário de Estado para o Ensino Geral, Gildo Matias, os exames visam aferir se os objectivos do sistema de ensino foram de encontro ao planeado durante o ano lectivo. Citado pela Angop, o responsável afirmou ainda que a escolha destas duas classes se deve ao facto de representarem o final de dois ciclos lectivos, o primário e o secundário.
Este ano, e como se trata de um projecto piloto, os exames não se reflectem na prestação escolar dos alunos, não tendo capacidade para aprovar ou reprovar os estudantes, realizando-se apenas para aferir os níveis de aprendizagem e de ensino e para criar condições para a implementação deste tipo de avaliação.
O Exame Nacional Piloto pretende aumentar, de forma gradual, o número da amostra, de forma a permitir cada vez mais uma melhor avaliação do sistema de ensino nacional, bem como as medidas a implementar para a sua melhoria. Desta forma, foram seleccionados 240 técnicos, para elaboração, classificações e aplicação dos testes.
Para a implementação deste projecto, o Ministério da Educação conta com o apoio de 10 técnicos do instituto português responsável pelos exames no país (IAVE). Em Angola o processo é coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento do MED.