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Telecomunicações

Quenianos podem ser os próximos a entrar no mercado nacional das telecomunicações

Foi o próprio ministro da Economia que incentivou, esta Quarta-feira, a empresa de telefonia queniana Safaricom a investir no mercado angolano, de forma a aumentar a competitividade no recém reformulado sector das telecomunicações nacional.

: Thomas Mukoya
Thomas Mukoya  

Sérgio Santos convidou mesmo os responsáveis da empresa do Quénia a participarem num seminário que decorrerá em Angola com enfoque no sector, aconselhando-os a aproveitar o momento para estudar formas de criação de parcerias no país.

O convite foi feito num encontro virtual bilateral, tendo o ministro da Economia referido na ocasião que o mercado angolano regista cerca de 90 por cento da sua economia no sector informal, pelo que os serviços da operadora poderão constituir ganhos importantes para o país.

O responsável reconheceu ainda a necessidade e importância de uma ferramenta da Safaricom chamada "M-pesa". Esta permite a realização de transacções financeiras via telemóvel, considerando esta uma experiência que as autoridades angolanas pretendem aproveitar.

Esta é uma ferramenta criada no Quénia em 2007 e já utiliza na Tanzânia, Egipto, Moçambique, República Democrática do Congo, Gana e Lesoto.

Segundo a Angop, o encontro foi promovido pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, tendo a empresa queniana sido representada por Sitoyo Lopokoiyit e por Ogugwa Adegbite.

Recorde-se que o mercado das telecomunicações no país é dominado pelas operadoras Unitel e Movicel. Uma nova operadora, a Africell, deverá iniciar funções em Dezembro.

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