Citada em comunicado remetido ao VerAngola, Tânia Simão, responsável da fundação, explicou que a "mediateca é uma forma de incentivar e de permitir que haja acesso aos livros".
Segundo a nota, o conhecimento é uma das áreas de actuação da FPRF, pelo que a rede de bibliotecas/mediatecas, que está a ser implementada, afigura-se como uma ferramenta de proximidade no acesso aos livros e à leitura, às novas tecnologias e serviços de reprografia.
Neste momento, a fundação está a desenvolver um estudo para caracterizar a população a servir por esta primeira biblioteca. Conhecer a idade, escolaridade e hábitos de leitura é determinante para prestação de um serviço o mais ajustado possível, adianta a nota.
De acordo com o comunicado, sendo a educação a base principal da actuação da fundação, esta área do conhecimento será também um pilar fundamental pela integração social, que se consegue por esta via.
A fundação é uma pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos. Constituída em 2017, foi em 2018 que a Fundação concretizou o seu principal projecto – a Escola de Ensino Básico do Sarico, para mais de 300 alunos – estando em vias de conclusão a ampliação da escola, para o dobro da capacidade, com um segundo polo, objectivo que tinha sido definido em 2019, de forma a responder aos anseios das famílias da Província do Bengo, não servidas por qualquer estabelecimento de ensino.
A Escola abriu-se também, em Fevereiro de 2019, à alfabetização de adultos, frequentado, actualmente, por quase duas dezenas de pessoas.