Entre as principais queixas dos angolanos está a dificuldade em comprar alimentos, a perda de validade dos vistos que levam ao congelamento das contas bancárias e a dificuldade em pagar rendas. Por essa razão, os cidadãos apelaram a Angola para serem repatriados o mais rapidamente possivel.
No encontro, onde também esteve presente o vice-cônsul-geral de Angola em Joanesburgo, Nuno Benguela, os representantes justificaram o pedido afirmando que a falta de recursos na África do Sul tem agravado as condições dos angolanos tanto a nível económico como a nível social.
Citada pelo Jornal de Angola, a embaixadora assegurou que os Ministérios da Saúde, das Relações Exteriores e a comissão multissectorial para a covid-19 já foram alertados para este problema e que vão "definir as formas, métodos e critérios de regresso ao país".
De acordo com os números da embaixada de Angola em Pretória, existem mais de 600 angolanos que querem regressar ao seu país natal. Os dados indicam ainda que não há angolanos infectados com covid-19 na África do Sul.