No encontro, discutiu-se que ao nível das farmácias, os custos de contexto ainda aumentaram mais, nos transportes, nas regras sanitárias, mas também devido às inspeções excessivas que não acrescentam valor nem são programadas, refere um comunicado remetido ao VerAngola.
Apesar de tudo, o director-geral da MS Moniz Silva re-afirmou que as farmácias do grupo continuarão a funcionar 24 horas por dia, não havendo redução no abastecimento de medicamentos nem aumento de preços.
"Não tenho pessoal expatriado. Não gasto divisas com mão-de-obra. Tenho a maior rede de distribuição local, certificada no estrangeiro", afirmou José Moniz.
A MS reiterou na conferência o compromisso de tentar abastecer-se no mercado local, de forma a reduzir a exposição ao risco cambial e dinamizar a economia. No entanto, alertou para o risco da falta de matérias-primas no final do ano por dependência dos mercados asiáticos no sector do medicamento.
O webinar abordou o tema "Desafios e oportunidades para a economia de Angola". No encontro, foram destacados os maiores problemas actuais a que se juntaram três crises: económica/cambial/crédito, petrolífera e sanitária. Os empresários concluiram que existirá recessão em 2020/21, pois diminuiu o poder de compra e aumentou o desemprego em mais de 30 por cento.