"Quanto aos anti-retrovirais, dizemos que é um desafio por esta altura, não só em Angola, mas é um desafio mundial. Angola tem reforçado também o seu 'stock', tem feito o seu melhor, mas há sempre um ou outro fármaco em que há uma dificuldade", afirmou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Falando em conferência de imprensa, na noite desta Quinta-feira, a governante argumentou que as fábricas de anti-retrovirais são fundamentalmente na China e Índia "e esses mercados por esta altura estão com dificuldades, fruto da covid-19".
"Estamos a trabalhar em parceria com as agências das Nações Unidas, chegaram recentemente alguns anti-retrovirais", disse a ministra, que admitiu a necessidade de o país "aumentar grandemente" os 'stocks' destes medicamentos.
"E tudo estamos a fazer para que não falte medicamentos aos nossos doentes", assegurou.
A Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida e Grandes Endemias (Anaso) anunciou, na Quinta-feira, que Angola está com rotura dos 'stocks' de anti-retrovirais de segunda linha e que a situação "pode alargar-se" aos medicamentos de primeira linha.