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Banco Mundial situa crescimento nacional em 1 por cento este ano e 2,9 por cento em 2020

O Banco Mundial reviu em baixa a previsão de crescimento da economia de Angola este ano, passando de uma previsão de 2,9 por cento para uma expansão de apenas 1 por cento este ano, devido à evolução do sector petrolífero.

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"Angola deverá emergir de três anos de contração, em 2019, com um crescimento recente no setor não petrolífero refletindo as reformas no ambiente de negócios", escrevem os analistas no relatório sobre as "Previsões Económicas Mundiais", divulgado em Washington, no qual acrescentam que, "contudo, uma quebra na produção do petróleo conduziu a um crescimento inferior ao previsto este ano".

Assim, os analistas antecipam um crescimento do PIB de 1 por cento este ano e de 2,9 por cento em 2020, quando em janeiro previam uma expansão económica de 2,6 por cento no próximo ano.

"As vulnerabilidades da dívida pública na região continuam a ser uma preocupação e os encargos com juros mais altos reflectem em parte as alterações na composição da dívida, no sentido de um financiamento não concessional de custo mais elevado", argumentam os economistas, que apontam o alto endividamento como um dos problemas que atravessa as principais economias da região.

No relatório, os economistas do Banco Mundial cortam a previsão de crescimento da África subsaariana para 2,9 por cento este ano, destacando as preocupações com o aumento da dívida pública, o abrandamento nos principais parceiros e dificuldades de financiamento.

"A recuperação na África Subsariana ficou aquém das previsões do início do ano, com o enfraquecimento da procura externa, rupturas de aprovisionamento e uma elevada incerteza política a condicionar a actividade das grandes economias", lê-se no relatório sobre as "Previsões Económicas Mundiais", divulgado hoje em Washington, que coloca a previsão de crescimento nos 2,9 por cento para este ano, abaixo dos 3,4 por cento previstos em Janeiro.

No relatório, os economistas do banco Mundial antecipam um crescimento na África subsaariana de 3,3 por cento no próximo ano, "assumindo que o sentimento dos investidores melhorará em relação a algumas das grandes economias da região, que a produção de petróleo recuperará nos grandes exportadores e que um crescimento robusto nas economias da região, que consomem menos recursos, será apoiado por uma contínua forte produção agrícola e investimento público sustentado".

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