Segundo o relatório mensal do INE sobre o comportamento da inflação, ao qual a Lusa teve acesso, o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) de Maio contrasta com os 1,22 por cento em Abril e os 1,44 por cento em Março.
Estes registos contrastam com o pico mais recente, de 2017, entre Setembro e Outubro, período em que os preços aumentaram 2,39 por cento, logo após as eleições gerais de Agosto.
O pico da inflação mensal no país nos últimos anos registou-se em Julho de 2016, quando, no espaço de um mês, os preços registaram um aumento médio de 4 por cento.
A inflação acumulada a 12 meses voltou a descer em Maio, para 19,84 por cento, depois dos 20,22 por cento de Abril.
Segundo o INE, a subida de preços em Maio de 2018 foi influenciada sobretudo pelos sectores "Lazer, Recreação e Cultura", com 2,33 por cento, pelo "Vestuário e Calçado", com 1,71 por cento, pelos " Bens e Serviços Diversos ", com 1,66 por cento, e pelo "Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção", com 1,60 por cento.
Os aumentos de preços no terceiro mês do ano foram liderados pelas províncias de Malanje (2,90 por cento), Cunene (1,92 por cento), Moxico (1,91 por cento) e Cuanza Sul (1,71 por cento), enquanto as com menor variação foram Bié (0,95 por cento), Lunda Sul (1,15 por cento), Namibe (1,17 por cento) e Huíla (1,19 por cento).